A notícia: Ontem, o Banco Central elevou a taxa Selic para 10,75% ao ano, a primeira vez acima de dois dígitos desde 2017.
Hoje, vamos explicar porque é importante que você entenda os impactos desse aumento na sua vida.
A Selic é nossa taxa básica de juros. Quando você pega um empréstimo no banco, por exemplo, há um juros a ser pago. Agora, a taxa que rege todos esses juros — a Selic — aumentou. Ou seja… O crédito ficou mais caro.
Tá, mas e aí? Imagine esses dois cenários:
Se o preço para financiar um apartamento aumentou, provavelmente você vai pensar duas vezes antes de assinar o contrato — menos dinheiro circulando.
Se um empresário tinha uma grande ideia, mas precisava de um empréstimo para executá-la, agora o risco de pegar esse dinheiro cresceu.
Na prática, então, o aumento de juros é uma medida para frear a economia. “Mas por que fazer isso? Não é melhor estimular?”
Aí é que tá. Essa estratégia é a mais comum para conter a inflação — que bateu 10,06%, bem acima do teto da meta, que era de 5,25%. O raciocínio é: as pessoas e empresas vão gastar menos, e os preços vão diminuir.
E para os investidores? Para quem investe, a principal mudança é uma melhora no retorno dos investimentos de renda fixa, o que pode diminuir a atratividade da renda variável — aqui, entram as ações do Ibovespa, por exemplo.
Com informação The News
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