Se muitas profissões celebram o trabalho em home office (em casa), os bancários de Itabuna mostram que a situação complicou para a categoria. Segundo o Sindicato, cresceu a cobrança pelo cumprimento de metas, cada vez mais abusivas, o desrespeito à jornada de trabalho e as doenças ocupacionais.
“A pressão por resultados sempre fez parte da nossa rotina, mas as metas foram se tornando cada vez mais inalcançáveis e as cobranças mais agressivas. A pandemia tornou a situação ainda pior, pois os bancos continuaram a cobrar o cumprimento das tais metas, mesmo diante das limitações impostas pelo coronavírus”, afirma o presidente da entidade, Jorge Barbosa.
De acordo com o dirigente, o trabalho em home office se tornou um pesadelo, pela falta de condições e equipamentos adequados, além do medo de não progredir na carreira e de ser demitido, em meio à maior crise sanitária e econômica.
“O resultado, é o aumento do adoecimento dos bancários pelas LER/Dorts, devido à falta de estrutura adequada no home office, ou por doenças psíquicas, ligadas ao estresse e as preocupações geradas pelo excesso de cobranças no trabalho. Garantir a saúde dos bancários deve ser tema prioritário na campanha nacional deste ano”, destaca Barbosa.
Com informações do Sindicato
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