Uma operação coordenada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) ajudou a libertar um grupo de 36 baianos que estavam em situação de trabalho análogo à escravidão. A ação acontece no fim de semana, em uma fazenda de café, no município de Pancas, no Espírito Santo.
Já na Bahia, os trabalhadores passam por atendimento da Comissão Estadual de Erradicação do Trabalho Escravo (Coetrae Bahia). Segundo informações da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), as vítimas vão passar por um diagnóstico socioeconômico que embasa os encaminhamentos para escolarização, nivelamento educacional, reinclusão social no mundo do trabalho e inclusão socioprodutiva.
“Na Bahia, atuamos a partir do Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Combate ao Trabalho Escravo da SJDH. Articulamos tanto os órgãos de governo quanto os órgãos parceiros da Coetrae para garantir o suporte intersetorializado que a vítima necessita ao sair do contexto de exploração. Mas precisamos ampliar as dimensões da nossa atuação no sentido de convencer a sociedade a contribuir para a erradicação desse crime perverso, que alicia as pessoas, a partir da sua fragilidade mais genuína, que é o sonho de uma vida melhor”, afirma o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Felipe Freitas.
Os primeiros atendimentos às vítimas serão realizados em seus municípios de origem, priorizando a avaliação e encaminhamento das necessidades de saúde e de assistência social. No grupo, há pessoas de Conceição do Coité, Bonito e Nova Itarana.
com informações do A Tarde
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