Quarto maior consumidor mundial de fertilizantes, o Brasil tem sofrido com a guerra entre a Rússia e a Ucrânia. O país importa 86% desses insumos, estando mais vulnerável às oscilações de preços que o conflito vem provocando. Uma alternativa para isso é baiana e promissora para impulsionar a nova revolução agrotecnológica brasileira, prometendo reduzir a nossa dependência de importações de fertilizantes.
Fabricada em Dias d’Ávila pela empresa Krilltech, a arbolina é a mais nova e avançada nanotecnologia que é aplicada na agricultura de larga escala. Desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Brasília (UNB) e sob a liderança do cientista baiano Dr. Marcelo Rodrigues, a substância em nanopartículas entra rapidamente na célula da planta, melhorando o desempenho, aumentando a produtividade e qualidade no campo do milho, soja, feijão, algodão e cana-de-açúcar.
“O produto já está incluso no Plano Nacional de Fertilizantes lançado em março pelo presidente da República. O nosso produto arbolina é o único 100% brasileiro, produzido com matéria prima 100% brasileira. Fizemos testes que mostram, por exemplo, que após a aplicação da arbolina a produtividade no feijão aumentou em 33%. A soja aumentou em 20%. É a única nanotecnologia avançada no mundo para agricultura de larga escala”, destacou Marcus Cardoso, CEO da Agrovirtus, distribuidora no Brasil da arbolina.
TOLERANTE À FALTA DE ÁGUA
Segundo Cardoso, a arbolina é a única tecnologia no mundo que tem a função de tornar a planta mais tolerante à falta de água, pois ela reduz a transpiração, fazendo com que a planta precise de menos água para realizar suas atividades metabólicas. Esse processo tem como base a nanotecnologia na qual as nanopartículas (partículas muito pequenas) entram de maneira rápida nas plantas. “A arbolina é a única alternativa eficaz para salvar o agronegócio brasileiro, e evitar que a agricultura brasileira sofra grandes prejuízos na próxima safra”, acrescentou.
A arbolina é um biofertilizante para ser usado nas lavouras. O biofertilizante é composto por carbono orgânico, nitrogênio, oxigênio e hidrogênio. Como destacado, a produção em escala da Arbolina, estudo de mercado e comercialização é realizada em Dias d’Ávila. Em Brasília, a Krilltech possui um centro de desenvolvimento de novas tecnologias em parceria com a UnB e com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
com informações do Tribuna da Bahia
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