DestaquesGeral

Baiana desenvolve aplicativo para mulheres em situação de violência

0
Foto: Eduardo Lima / ASCOM do CPRN

O combate à violência contra as mulheres na Bahia ganha importante apoio com a estudante e pesquisadora de Engenharia da Computação, Priscila Araújo. Sob a orientação do professor Jadsonlee da Silva, da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), ela desenvolveu um aplicativo (o Viva) que possibilita às mulheres acompanhadas pela Ronda Maria da Penha de Juazeiro o compartilhamento imediato da localização para a Polícia Militar.

Em fase de testes, numa parceria com a Ronda Maria da Penha de Juazeiro, o aplicativo deve ser lançado no segundo semestre de 2025. “O Viva não apenas salva vidas, mas devolve a essas mulheres uma sensação de amparo e autonomia. No futuro, nosso objetivo é aprimorar o aplicativo com novas funcionalidades e expandi-lo para outras cidades da Bahia e, eventualmente, para todo o Brasil”, explica Priscila.

Segundo a estudante, a motivação veio da solicitação da Ronda Maria da Penha de Juazeiro. “Que buscava uma solução ágil e discreta para que as mulheres assistidas pudessem pedir socorro em momentos de emergência. O projeto foi abraçado pelo coordenador do curso de Engenharia da Computação da Univasf, que me orientou durante o desenvolvimento”, afirma.

O aplicativo vai ajudar a mudar uma triste constatação sobre o problema na Bahia: 27 mulheres são vítimas de violência doméstica por dia, segundo a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom). Priscila diz que a ideia do aplicativo surgiu a partir de sugestões dos policiais, que contribuíram para a construção da ferramenta, ao apontar as necessidades e os desafios enfrentados no apoio às mulheres.

FUNCIONAMENTO

Para pedir ajuda, as mulheres não precisarão ter internet ou crédito no celular. “Ao acionar o botão, caso esteja com internet, é enviada uma mensagem via WhatsApp contendo a localização. Se estiver sem internet, um SMS é enviado. Já se estiver sem crédito e sem internet, o botão realiza automaticamente uma ligação para o 190. O aplicativo também possui gatilhos de emergência que a mulher pode utilizar para enviar a mensagem de socorro: três toques no botão liga/desliga, balançar o celular e o ícone do botão na tela inicial”, explica Priscila.

Jadsonlee da Silva destaca o impacto social que iniciativas como essa podem gerar. “Esse tipo de iniciativa é fundamental para a formação do aluno, pois eles estão colocando em prática as tecnologias que têm aprendido em sala de aula para resolverem problemas da sociedade. Eu acredito que a universidade tem o dever de contribuir com a sociedade por meio do ensino, pesquisa e extensão. Então, estamos apenas cumprindo o nosso dever”, destaca.

com informações da Secom-BA

Compartilhe no WhatsApp

Cerca de 800 mil aposentadorias por invalidez serão revisadas

Previous article

Empreendedores baianos contam com Crediamigo do BNB; empréstimos chegam a R$ 12 bi

Next article

You may also like

Comments

Leave a reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *