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Bahia tem perspectiva de crescimento na agricultura, indústria e comércio

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Em um cenário ainda difícil na economia brasileira, a Bahia deve comemorar crescimento em setores importantes. Se confirmada a estimativa de 10,24 milhões de toneladas em 2021, a safra baiana de grãos terá crescimento de 3,5% na comparação com 2020.

O governo celebra, também, números positivos da no comércio varejista, que cresceu 5,5% no acumulado do ano, e o aumento de 3,7% da produção industrial de setembro, em relação ao mês de agosto. As informações são da Secretaria de Planejamento, com base em dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), pesquisas Mensal do Comércio (PMC) e Industrial Mensal (PIM), realizadas pelo IBGE e sistematizadas pela SEI.

“A perspectiva de safra recorde de soja é a boa notícia em meio à queda na produção de grãos em algumas lavouras como algodão e milho, que foram afetadas pelas condições climáticas e de mercado. Outra boa notícia se trata da perspectiva de aumento na produção de frutas, o que nos deixa bastante satisfeitos. Mesmo que ainda tenha retração em algumas análises, os segmentos de comércio varejista e indústria apresentam sinais de recuperação. Nosso esforço é que voltem a ser pujantes”, avaliou o vice-governador João Leão, secretário do Planejamento.

De acordo com o secretário da Agricultura, João Carlos Oliveira, os números mostram porquê o setor representa 1/4 do PIB da Bahia, gerando 1/3 dos empregos no estado e 1/3 das nossas exportações.

Para o secretário de Desenvolvimento Econômico, Nelson Leal, enquanto a Bahia teve crescimento de 3,7% na produção industrial, comparando setembro frente a agosto de 2021, a média nacional recuou -0,4%. “Da mesma forma, o comércio varejista da Bahia teve um crescimento superior ao do país, crescemos 5,2% no acumulado do ano frente a 3,8% do nacional. Isso mostra a força da nossa economia e os sinais de que estamos retomando o crescimento sustentável de antes da pandemia”, afirmou.

SAFRA

Os produtores de soja colheram 6,8 milhões de toneladas este ano, a maior da série histórica do levantamento, o que corresponde a uma alta de 12,6% em relação a 2020. A área plantada com a oleaginosa somou 1,7 milhão de hectares, que supera em 4,9% a de 2020, e o rendimento médio esperado da lavoura ficou em 4,0 t/ha.

Para a lavoura da cana-de-açúcar, o IBGE estimou produção de 5,5 milhões de toneladas, alta de 7,3% em relação à safra anterior. A estimativa da produção do cacau foi acrescida, projetada em 130,1 mil toneladas, o que representa aumento de 10,3% na comparação com 2020. As estimativas para as lavouras de banana (878,5 mil toneladas), laranja (634,3 mil toneladas) e uva (61,2 mil toneladas) registraram, respectivamente, variações positivas de 3,4%, 0,2% e 35,1%, em relação à safra anterior.

Com informações da Seplan

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