O combate ao crime organizado na Bahia ganhou importante reforço com foco no trabalho de inteligência, o principal objetivo da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO). A ação foi estabelecida pela Secretaria da Segurança Pública (SSP) e pela Superintendência Regional da Polícia Federal (PF), com a assinatura do Acordo de Cooperação Técnica.
Segundo a SSP, a FICCO intensificará o enfrentamento às organizações criminosas, envolvidas com homicídios, tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, roubos e furtos, além de focar na descapitalização financeira desses grupos. “A apreensão de uma tonelada de cocaína, os 13 fuzis retirados das ruas em apenas um dia e a Operação Terra Livre deflagrada contra um grupo que atacava bancos foram ações importantes realizadas pelas forças estaduais e federais em 2023. Seguiremos nessa linha, unindo esforços contra o crime organizado”, afirmou o secretário Marcelo Werner.
Para o diretor de Investigação e Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal, Ricardo Andrade Saadi, é um pioneirismo da Bahia na formalização do acordo. “A Bahia já é um exemplo de atuação integrada entre as forças e a formalização do acordo vai garantir avanços como a reserva de recursos”, explicou.
ATUAÇÃO CONJUNTA
Com a FICCO, os profissionais das forças estaduais da Segurança e da PF atuarão juntos em um espaço físico voltado ao combate específico aos grupos criminosos responsáveis pelos principais crimes cometidos em Salvador. A expectativa é que o modelo seja aplicado, em breve, também no interior do estado.
Participaram ainda da solenidade o superintendente Regional da Polícia Federal, Flávio Márcio Albergaria; o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Paulo Coutinho; a delegada-geral da Polícia Civil, Heloísa Brito; o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar, coronel Adson Marchesini; e a diretora-geral do Departamento de Polícia Técnica (DPT), perita criminal Ana Cecília Bandeira.
com informações da SSP
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