O presidente Jair Bolsonaro vetou o trecho de uma lei que previa oferta gratuita de absorventes. Após isso, ao menos 13 Estados e o Distrito Federal contam com projetos para distribuição do item para estudantes e mulheres em situação de vulnerabilidade.
O governador Rui Costa (PT), foi um dos primeiros a anunciar que o Estado vai distribuir kits de absorventes para 225 mil estudantes da rede estadual de ensino, em situação de pobreza ou extrema pobreza, na faixa de 11 a 45 anos. Segundo o gestor, a distribuição será a partir de novembro.
“Política é cuidar de gente! Já licitamos e vamos oferecer, a partir de novembro, um kit de absorventes descartáveis para nossas alunas. Não queremos que as meninas faltem a escola pela ausência de um elemento básico de higiene pessoal”, disse.
Levantamento feito pelo Estadão com os governos estaduais, mostra que algumas iniciativas são focadas em estudantes e outras incluem mulheres que estão no sistema prisional.
Além da Bahia, São Paulo, Acre, Amazonas, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro e Santa Catarina já têm projetos sobre o tema. Tocantins e Sergipe ainda discutem a política. Alagoas, Mato Grosso do Sul e Rondônia não contam com a iniciativa. Os demais Estados não responderam a solicitação da reportagem sobre o assunto.
POBREZA MENSTRUAL
De acordo com o relatório de Pobreza Menstrual no Brasil, realizado pela Unicef, quase 90% das meninas passarão de três a sete anos de sua vida escolar menstruando. No Brasil, 35% das adolescentes e jovens já passaram por alguma dificuldade por não ter acesso a absorventes, ou condições de cuidar da higiene menstrual. Uma em cada quatro jovens que menstruam já deixou de ir à escola por não ter absorvente.
Com informações do Estadão e G1
Compartilhe no WhatsApp
Comments