Definir novas estratégias e próximas ações para a convivência com a seca prolongada que afeta diversas regiões da Bahia foi o ponto central da reunião entre o governador Jerônimo Rodrigues (PT), neste domingo (6), com vários secretários estaduais e dirigentes de órgãos ligados à defesa civil, segurança hídrica, desenvolvimento rural e assistência social, entre outros. Um plano emergencial será apresentado ao presidente Lula (PT), ainda nesta semana.
“A Bahia sempre teve embates firmes com os efeitos da seca. É histórico. Mais de 70% do nosso território é semiárido, e agora temos regiões em transição para condição de áridas, praticamente em processo de desertificação. Cerca de 70 municípios já decretaram situação de emergência e esse número deve aumentar nos próximos dias”, disse o governador, explicando que as iniciativas incluem limpeza de aguadas, apoio com carros-pipa, construção de cisternas e entrega de equipamentos para alimentação animal.
O secretário de Desenvolvimento Rural, Osni Cardoso, reforçou a gravidade da situação e a importância do planejamento coordenado. “A situação climática tem se agravado, com três meses de chuvas abaixo da média e previsão de pouca precipitação nos próximos períodos. A prioridade agora é garantir a produtividade, manter os animais vivos e assegurar o bem-estar do homem e da mulher do campo”, afirmou.
Para o coordenador-geral do programa Bahia Sem Fome, Tiago Pereira, é importante integrar as ações de combate à estiagem com o enfrentamento à insegurança alimentar. “Não existe combate aos efeitos da seca sem se falar em combate à fome. Já entregamos cerca de 60 mil cestas básicas em 165 municípios, desde 2024. Já temos 40 mil cestas estocadas para 2025, visando atender todas as cidades em emergência”, explicou.
com informações da Secom-BA
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