A Secretaria da Fazenda celebra os resultados fiscais da Bahia. A taxa média de investimentos do governo estadual em relação ao PIB, entre 2018 e 2021, foi de 1,03%. Isso é mais que o dobro da média nacional para os estados, de 0,46% para o mesmo período. Nos últimos sete anos, o Estado investiu R$ 18 bilhões em obras nas áreas de saúde, infraestrutura, educação, segurança pública, entre outras.
Esse desempenho coloca a Bahia em segundo lugar no ranking nacional de investimentos entre 2015 e 2020, atrás apenas de São Paulo. Em termos proporcionais, o governo baiano segue investindo mais que o paulista, que possui um orçamento cinco vezes maior. Somente em 2021, a Bahia investiu R$ 4,1 bilhões. Tomando-se por base os últimos dois anos consolidados, entre 2020 e 2021 a Bahia avançou, respectivamente, de 0,82% para 1,18% do total de seu PIB em valor de investimentos.
Já o Brasil, de acordo com o Observatório de Política Fiscal do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), teve uma queda no volume de investimentos comparado percentualmente ao seu PIB. Caiu de 2,68% em 2020 para 2,05% em 2021. E vem em queda nos últimos anos.
DECISÃO POLÍTICA
Segundo o secretário Manoel Vitório, mesmo com a crise na economia nacional e com a pandemia, a Bahia se manteve estável nos investimentos e na saúde fiscal. “Nós não fraquejamos. Implantamos o Modelo Bahia de Gestão, que nos garantiu este segundo lugar em investimento no país, e por isso também o Governo do Estado tem conseguido, sistematicamente, ser o que mais cumpre as promessas de campanha. Isso é muito importante porque significa a melhora da condição de vida dos baianos, melhoria da infraestrutura, atração de novos investimentos, entre outros benefícios”, pontua.
Vitório afirma que a decisão política de manter os investimentos públicos nos anos anteriores teve uma importância fundamental no enfrentamento à pandemia. “A pandemia encontrou um estado com um sistema de Saúde muito mais forte e muito maior, evitando o que ocorreu em outros estados, inclusive fora do Brasil, onde muitas pessoas morreram sem assistência. Nós salvamos vidas e agora estamos no processo de retomada, com novos desafios que estão sendo superados”, destaca.
De acordo com Manoel Vitório, o Modelo Bahia de Gestão está alicerçado em três pilares: a qualidade do gasto público, a utilização crescente de tecnologia pelo fisco e o combate à sonegação.
com informações da Sefaz
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