Representantes de Angola estão na Bahia para um intercâmbio de experiências sobre políticas públicas de convivência com o semiárido e sobre segurança alimentar e nutricional. O evento acontece no auditório da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), em Juazeiro, Norte do estado. A agenda tem destaque para iniciativas voltadas à erradicação da fome e à valorização da produção local em regiões semiáridas. Durante a semana, a delegação africana vai explorar um conjunto de experiências no Brasil que já fomentam a segurança alimentar e nutricional e o direito humano à alimentação.
Na Bahia, os angolanos conhecem as ações desenvolvidas pelo governo estadual, no âmbito do programa Bahia Sem Fome (BSF) e do Sistema Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan). A delegação é chefiada pelo secretário de Estado Fernando Emanuel. “A nossa pretensão aqui no estado da Bahia é compreender como o governo tem erradicado a fome, promovido a resiliência para as questões de produção alimentar e valorizado os produtos locais. Estamos representados por três províncias do sul de Angola e queremos levar daqui experiências para replicar em nossos territórios semiáridos”, explicou.
Fernando Emanuel mencionou o interesse em estreitar as relações e desenvolver protocolos de cooperação. “Queremos sair daqui com a possibilidade de que, algum dia, outras delegações de Angola possam vir ao estado da Bahia assinar protocolos ao mais alto nível, promovendo a segurança alimentar e valorizando as culturas locais. Faremos um caminho conjunto no sentido da erradicação da fome”, afirmou.
Coordenador-geral do ‘Bahia Sem Fome’, Tiago Pereira disse que é recíproco o interesse em consolidar cooperações. “Temos todo o interesse de fortalecer as parcerias com os nossos irmãos de Angola para que possamos avançar no processo de desenvolvimento e emancipação da vida”, afirmou, lembrando que a prioridade do governador Jerônimo Rodrigues (PT) busca gerar impactos duradouros por meio da valorização da agricultura familiar, da produção local e da integração de territórios com características climáticas e socioeconômicas semelhantes.
com informações do Bahia Sem Fome
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