Segundo o Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco), é a maior assembleia desde 2016. Os auditores-fiscais aprovaram a paralisação de todos os projetos nacionais e regionais do Plano Operacional. O protesto é contra cortes no orçamento da Receita Federal em 2022 e pela falta de regulamentação do bônus de produtividade.
O sindicato informou que, pelo menos, 635 auditores-fiscais abriram mão de cargos de chefia ou com gratificação como parte do protesto. A assembleia aprovou ainda: continuidade do movimento de entrega de cargos de chefia, que não serão ocupados por outros servidores do Fisco, e a realização de operação padrão nas aduanas, com exceções para alguns tipos de cargas e sem afetar o trânsito de quem está em viagem internacional.
De acordo com o Sindifisco, todos os indicativos apresentados na assembleia foram aprovados por mais de 97% dos 4.287 participantes. O presidente da entidade, Kleber Cabral, afirmou que a paralisação atinge todas as atividades, mas não a área aduaneira. Ele também assegurou que os viajantes podem ficar tranquilos.
“É paralisação em todas as atividades, mas na área aduaneira não é paralisação. É uma operação padrão, quer dizer um aumento do rigor, o que acaba demorando mais, direcionado a importação e exportação de carga. Não haverá nenhum tipo de impacto na vida do do viajante, do passageiro. Zero de impacto. Fiquem tranquilos, viajem tranquilos”, afirmou.
Essa mobilização deve começar na segunda (27) e, nas operações de aduana, não serão afetadas as ações envolvendo fiscalização de medicamentos e insumos médicos e hospitalares, cargas vivas e perecíveis e outras prioritárias, além do tráfego de viajantes.
Procurado pela reportagem, o Ministério da Economia preferiu não comentar e Receita Federal não havia se manifestado. Contra isso, a receita da categoria é paralisar.
Com informações de O Globo
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