Mais uma vez, o governo Bolsonaro tenta “puxar a corda” e tensionar o País. Desta vez, o Ministério da Defesa emitiu, nesta quinta (10), uma nota que levanta suspeitas sobre o processo eleitoral. Isso, um dia após as Forças Armadas entregarem ao TSE o relatório feito durante as eleições de 2022. Segundo o documento, não foi identificada a existência de nenhuma fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral de 2022.
“Em face das ferramentas e oportunidades de fiscalização definidas nas Resoluções do TSE e estruturadas no Plano de Trabalho da EFASEV (Equipe das Forças Armadas de Fiscalização e Auditoria do Sistema Eletrônico de Votação), a fiscalização constatou que o Teste de Integridade, sem biometria, ocorreu em conformidade com o previsto. Quanto à fiscalização da totalização, foi constatada, por amostragem, a conformidade entre os BU (boletins de urnas) impressos e os dados disponibilizados pelo TSE.”
Mas, com a nota, o Ministério da Defesa alimenta a narrativa golpista, ao dizer que o documento não aponta nem exclui a possibilidade de fraude nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral de 2022. Estranho ainda é que a nota não foi assinada pelo Ministro, como foi o relatório. É subscrita de forma genérica pelo “Ministério da Defesa”.
Importante lembrar que o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, informou que o TSE “recebeu com satisfação o relatório final do Ministério da Defesa”. Em reunião com o gabinete de transição, o presidente eleito Lula (PT) criticou duramente uso das Forças Armadas para fiscalizar urnas eletrônicas e classificou o resultado como “humilhante”.
com informações da Revista Fórum
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