Depois do ex-juiz Sergio Moro, foi a vez do ex-coordenador da força-tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol, entrar na política pelas portas do Judiciário. Ele se filiou, nesta sexta (10) ao Podemos, em cerimônia num hotel de Curitiba e com a presença do ex-juiz, que também aderiu ao partido.
Enquanto ele falava para 150 pessoas, apoiadores do ex-presidente Lula (PT), denunciado por Deltan, realizava um ato contra o ex-membro do MPF (Ministério Público Federal). Uma faixa trazida pelos manifestantes dizia que Deltan usou o Ministério Público para perseguir políticos, como o próprio Lula.
Deltan defendeu seu trabalho e repetiu em seu discurso o compromisso no combate à corrupção. “Ela não é o único problema do Brasil, mas é um problema central do nosso país”, disse. Afirmou que o Brasil passa por um momento de retrocesso no combate ao problema e que isso precisa mudar: “Se não nos mexermos, quando acordarmos, teremos retrocedido 30 anos no combate à corrupção.”
RESUMO DA ÓPERA – Com métodos questionais até por especialistas do Direito, Deltan e Moro criminalizaram a política e agora querem iniciar carreira nesse espaço. Será uma prova de fogo para os dois ver como a sociedade avalia o que eles fizeram. Já mostraram que não possuem coerência na vida pública e, por isso, se desmoralizaram no Judiciário. Na política, pessoas com essas características não são nada confiáveis. É esperar para ver.
Com informações do BNews
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