Depois de esboçar mudança de comportamento com a “Declaração à Nação”, o presidente Jair Bolsonaro mostra nos EUA que vai seguir dando vexames. Nesta segunda (20), o chefe do Executivo almoçou na churrascaria brasileira Fogo de Chão, em Nova York, que improvisou um “puxadinho”. Por não estar imunizado contra a Covid-19 e para driblar as restrições sanitárias, foram colocadas mesas na calçada, grades e um tapume para receber o presidente.
Já nesta terça (21), Bolsonaro defendeu, em discurso na ONU, a adoção do tratamento precoce contra a Covid-19 (chamado de “kit covid”), cuja ineficácia já foi cientificamente comprovada. Justamente, com a pandemia podendo dominar grande parte dos discursos. Em 2020, a Assembleia Geral foi remota por causa da doença.
A imprensa internacional já havia repercutido que o presidente brasileiro é o único dos líderes do G20 presentes a dizer que não tomou a vacina contra a Covid-19. A sede da ONU fica em Nova York, que exige comprovante de vacinação para que as pessoas entrem em ambientes públicos que são fechados (como o saguão onde acontece a reunião).
A prefeitura de Nova York pediu para que os chefes de estado fossem obrigados a comprovar vacinação para entrar no prédio das Nações Unidas, mas o secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que a entidade não tem como exigir isso.
RESUMO DA ÓPERA – A questão maior é que o presidente Jair Bolsonaro fala absurdos (como não ter tomado vacina) e se comporta como se estivesse acima dos demais países, com arrogância e um certo humor sem graça. O presidente não é citado por algum grande feito que ajuda o seu país ou o mundo, mas por ser uma figura exótica e caricata. Coloca o Brasil em várias situações de vexame.
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