Depois que a CPI da Pandemia revelou denúncias sobre a Prevent Senior, a Agência Nacional de Saúde Complementar (ANS) realizou diligencia na sede da empresa, em São Paulo. A ação aconteceu após pedido do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC), embasada em um dossiê entregue a CPI, que aponta omissão de sete mortes em estudo sobre hidroxicloroquina.
Em nota, a ANS informou que foram solicitados esclarecimentos a respeito das denúncias sobre cerceamento ao exercício da atividade médica aos prestadores vinculados à rede própria da operadora, e sobre a assinatura de termo de consentimento, pelos beneficiários atendidos na rede própria, para a prescrição do chamado “Kit Covid”.
Segundo o senador Otto Alencar, a Prevent Senior supostamente subnotificava as mortes daqueles que passavam pelo procedimento. O dossiê do IDEC foi entregue à CPI no momento em que ela se debruça sobre denúncia de médicos e ex-médicos da operadora. Eles afirmam que a Prevent e o governo federal fizeram acordo, no início da pandemia, para testar e disseminar o chamado “kit covid”, com medicamentos como cloroquina, ivermectina e azitromicina.
“Além das violações aos princípios e direitos intrínsecos à saúde suplementar, a operadora fomentou um cenário sistemático de desinformação, ao divulgar informações como se científicas fossem, atreladas a um estudo clínico não finalizado e ao omitir informações a seus usuários sobre a suspensão do estudo clínico”, diz um trecho do documento.
A Prevent Senior afirmou que “sempre prestou e prestará todos os esclarecimentos à ANS para que a agência cumpra sua importante missão institucional”.
Com informações do BNews
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