Bastou os caminhoneiros da distribuição de combustíveis ameaçarem com uma greve nesta quinta (20) LEIA AQUI, e o presidente Jair Bolsonaro tirou da cartola a promessa de ajuda a 750 mil profissionais autônomos com um auxílio.
Isso para compensar o aumento do diesel. Mas, o chefe do Executivo não disse de onde vai tirar os recursos nem a partir de quando o benefício será pago. A declaração foi feita em Sertânia, em Pernambuco, durante inauguração de uma obra.
“Decidimos então… Os números serão apresentados nos próximos dias… Nós vamos atender aos caminhoneiros autônomos: em torno de 750 mil caminhoneiros receberão uma ajuda para compensar o aumento do diesel”, afirmou aos apoiadores.
Em setembro, a Petrobras anunciou reajuste no preço do diesel às distribuidoras, passando o preço médio de venda de R$ 2,81 para R$ 3,06 por litro. Nas bombas, dados da ANP mostram que, na semana passada, o valor médio do litro do diesel foi de R$ 4,97 e máximo, de R$ 6,41.
RESUMO DA ÓPERA – Um governo sem planejamento estratégico e sem pulso junto a sua maior empresa, a Petrobras, para determinar uma política de preços que não penalize caminhoneiros e a população em geral. O resultado: a cada pressão que sofre, o presidente acena com algo e não diz de onde sairão os recursos. Bolsonaro já jogou com o Auxílio Brasil, que substituirá o Bolsa Família, e valerá até 2022 (ano eleitoral), criando desconforto em aliados e na equipe econômica do governo. Agora, joga com os caminhoneiros ao acenar com um auxílio, sem mostrar números para bancar. Mais uma do presidente do improviso para o mercado e Paulo Guedes digerirem.
Com informações do G1
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