Segundo o jornalista Ricardo Noblat, do Metrópoles, metade dos 25 deputados federais do PDT tende a apoiar a candidatura de Lula (PT) à Presidência. Apenas um terço segue a favor de Ciro Gomes (PDT) e acha cedo para tomar decisões com base em pesquisas eleitorais.
Ainda de acordo com o colunista, há pressa entre parte da bancada do partido na Câmara dos Deputados para definir se Ciro, com desempenho decadente nas pesquisas, será o nome principal da legenda na corrida presidencial.
Os descontentes querem que o partido defina a situação até o final de fevereiro ou meados de março. A direção pedetista, porém, acha esse período cedo, pois a corrida eleitoral tende a esquentar ou tomar sua forma entre abril e maio, com coligações já desenhadas.
Fato é que há um pessimismo com as pesquisas eleitorais, que mostram Lula e Bolsonaro (PL) bem à frente dos demais candidatos, e Sérgio Moro tomando o lugar de Ciro na terceira posição.
RESUMO DA ÓPERA – Diante desse cenário complicado, os deputados pedetistas estão apertando a mente do seu pré-candidato. Mas, o perfil de Ciro indica que ele não vai aceitar fácil essa posição. O seu estilo também torna difícil a ampliação de alianças e a aglutinação de lideranças que ajudem a alavancar sua candidatura. Ciro tem dois meses para reverter o quadro e ganhar a confiança de todo o PDT, uma missão nada fácil.
Com informações da Revista Fórum
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