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Ao lançar chapa, Lula fala em soberania e legados do seu governo

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Com o tom de confiança na disputa pela Presidência, o PT fez, neste sábado (7), o ato de lançamento da chapa Lula (PT) e Geraldo Alckmin (PSB) para vice-presidente. O evento aconteceu no Expo Center Norte, em São Paulo, e formalizou da aliança das federações PT-PCdoB-PV e PSOL-Rede com os partidos PSB e Solidariedade, criando a frente Vamos Juntos Pelo Brasil, a maior formação em torno do petista desde 1994.

Na liderança das pesquisas eleitorais, o ex-presidente adotou um tom conciliatório e moderado, dizendo que o país precisa de calma: “Nós vamos vencer essa disputa pela democracia distribuindo sorriso, caminho, amor, paz e criando harmonia.”

Lula fez elogios a Alckmin, falando que o prato lula com chuchu será o “da moda”. Chuchu é um apelido dado ao ex-governador e seu adversário. “Somos de partidos diferentes, fomos adversários. Estou feliz por tê-lo na condição de aliado”, afirmou.

Para o ex-presidente, “o grave momento que o país atravessa, um dos mais graves da nossa história, nos obriga a superar eventuais divergências para construirmos juntos uma via alternativa à incompetência e ao autoritarismo que nos governam”. “É preciso unir os divergentes para poder enfrentar os antagônicos.”

SOBERANIA E LEGADOS

Lula disse que, “em vez de promessas”, apresentaria “o imenso legado de nossos governos”, citando programas como Minha Casa, Minha Vida, Luz Para Todos, Bolsa Família, entre outros. Lula também fez uma aposta na “defesa da soberania” em diversas ocasiões ao longo do discurso.

“É mais do que urgente restaurar a soberania. Mas isso não se resume à importantíssima missão de resguardar nossas fronteiras. É também defender nossas riquezas minerais, nossas florestas, nossos rios, nossos mares, nossa biodiversidade”, disse. Na opinião do ex-presidente, “nossa soberania e democracia são constantemente atacadas pela política irresponsável e criminosa do atual governo”.

Oriundo do movimento sindical, o petista fez acenos a indígenas, negros, mulheres e população LGBTQIA+ —grupos em que tem mais apoio do que Bolsonaro. “Nunca um governo como este que aí está estimulou tanto o preconceito, a discriminação e a violência”, criticou.

Lula ainda fez a defesa da Constituição brasileira em seu discurso. “Não somos a terra do faroeste, onde cada um impõe a sua própria lei”, disse. “Temos a lei maior —a Constituição—, que rege a nossa existência coletiva. E ninguém, absolutamente ninguém, está acima dela, ninguém tem o direito de ignorá-la ou de afrontá-la.”

com informaçõe do UOL

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