A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta terça-feira (25) uma resolução que proíbe a importação, fabricação, manipulação, comercialização, propaganda e uso de produtos à base de fenol em procedimentos de saúde em geral ou estéticos.
A Anvisa informou em nota que essa determinação ficará em vigor durante as investigações sobre os potenciais danos associados ao fenol. A medida visa prevenir riscos à saúde, enquanto se aguarda um parecer definitivo sobre a segurança desses produtos.
A resolução foi publicada dias após o Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) entrar com uma ação na Justiça Federal, solicitando a proibição da venda de substâncias químicas à base de fenol para não-médicos. Essa iniciativa foi impulsionada pela repercussão da morte do empresário Henrique Silva Chagas, que faleceu após um procedimento de peeling de fenol em São Paulo.
Segundo o boletim de ocorrência, Henrique Silva Chagas passou por uma limpeza de pele e aplicação de anestésico, seguida de uma raspagem para a aplicação do composto orgânico fenol. O caso trouxe à tona os perigos do uso inadequado de substâncias químicas em procedimentos estéticos.
Com informações do G1
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