A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o primeiro medicamento indicado para tratamento da Doença de Alzheimer sintomática inicial: o Kisunla [donanemabe]. A enfermidade é uma condição neurodegenerativa progressiva e fatal, reconhecida pela deterioração da memória, função cognitiva e atividades motoras. É justamente sobre esses sintomas que atuará o remédio fabricado pela farmacêutica Eli Lilly.
De acordo com o Ministério da Saúde, em 2023, cerca de 1,2 milhão de pessoas eram portadoras da Doença de Alzheimer no Brasil. A cada ano, uma médica de 100 mil novos casos eram diagnosticados, até então. Uma cartilha do Ministério mostra que a doença instala-se quando o processamento de certas proteínas do sistema nervoso central começa a dar errado.
“Surgem, então, fragmentos de proteínas mal cortadas, tóxicas, dentro dos neurônios e nos espaços que existem entre eles. Como consequência dessa toxicidade, ocorre perda progressiva de neurônios em certas regiões do cérebro, como o hipocampo, que controla a memória, e o córtex cerebral, essencial para a linguagem e o raciocínio, memória, reconhecimento de estímulos sensoriais e pensamento abstrato”, diz a nota na cartilha.
O Kisunla [donanemabe] é um anticorpo monoclonal que se liga à proteína em questão, a beta-amiloide. O medicamento atua se ligando a esses aglomerados da proteína e reduzindo-os, prometendo retardar a progressão da doença.
com informações da Agência Brasil
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