Por conta da grave situação, a Americanas pediu, nesta quinta (19), recuperação judicial no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. O pedido foi feito em caráter de urgência após um rombo de 40 bilhões ter sido descoberto na varejista, além de terem perdido uma batalha judicial contra a o banco BTG, tendo 1,2 bilhão bloqueados pela Justiça.
A partir da divulgação de inconsistências econômicas, a empresa tentava negociar um acordo com os credores que evitasse o pedido de proteção. Na última sexta (13), a companhia obteve uma medida cautelar lhe protegendo contra a cobrança de dívidas antecipadas por seus credores em um período de 30 dias.
A medida, contudo, retroagiu ao dia 11, quando o problema financeiro foi anunciado. E isso disparou uma disputa entre a Americanas e seus credores financeiros. BTG Pactual, Banco Votorantim, Bank of America, Goldman Sachs entraram na Justiça contra a decisão, seguidos de Bradesco e Itaú.
SITUAÇÃO DELICADA
No pedido, a empresa diz que, “devido ao bloqueio indevido de quase R$ 1,5 bilhão em uma situação periclitante como a atual faz com que a manutenção dos negócios do grupo seja impossível sem a proteção da recuperação judicial”.
E frisa que “caso não seja deferido o pedido, haverá um absoluto aniquilamento do fluxo de caixa. Isso afeta diretamente o cumprimento de obrigações indispensáveis da varejista, como o pagamento de funcionários e fornecedores”.
MERCADORIAS SUSPENSAS
Segundo o jornal EXTRA, parte dos fornecedores da empresa decidiu suspender a entrega de mercadorias à Americanas, ou apenas fazer remessas de produtos mediante pagamento à vista. Eles relatam que vários pagamentos foram suspensos.
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