Assim como o presidente Jair Bolsonaro, o general Walter Braga Netto, provável vice na chapa, tentou intimidar a democracia em um encontro com empresários da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro. Segundo ele, se não for feita a auditoria dos votos defendida pelo presidente, “não tem eleição”.
Segundo a coluna de Malu Gaspar em O Globo, a fala de Braga Netto se deu na última sexta (24) e causou constrangimento na plateia de 40 empresários selecionados a dedo pela federação empresarial para um discreto encontro dedicado oficialmente à apresentação de pleitos do Rio ao “assessor especial da presidência da República”.
Braga Netto repetiu a narrativa infundada de Bolsonaro sobre a segurança da urna eletrônica. Ao contrário do que diz o presidente, os votos no Brasil são auditáveis. À equipe da coluna, a sua assessoria de imprensa afirmou que não houve ameaças, que sua fala foi tirada de contexto e mal interpretada pelas fontes.
Mas, segundo relatos colhidos pela equipe, a sala foi tomada por um incômodo silêncio após a declaração. O militar da reserva, que foi exonerado hoje do governo para disputar as eleições, estava acompanhado do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, pré-candidato a deputado federal pelo PL.
com informações do G1
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