Seguramente, será um dos 7 de Setembro mais participativos da história. Por se tratar dos 200 anos da Independência do Brasil, pelo Grito dos Exluídos no Brasil em que a pobreza cresceu muito, e pela polarização acirrada por conta das eleições.
“Independência para quem?” é a pergunta que será levada às ruas pela organização da 28ª edição do Grito dos Excluídos. Em Itabuna, Amanda Santos, que é coordenadora da CTB Sul e dirigente do Sindicato dos Comerciários, fala da expectativa do ato, que tem concentração às 8h, no Jardim do Ó, seguindo em caminhada pela Avenida Cinquentenário.
“A manifestação busca uma reflexão sobre qual país os trabalhadores e as trabalhadoras querem construir para suas vidas e de seus filhos. Vamos mostrar a força da classe trabalhadora e do sindicalismo, exigindo respeito à democracia, mais direitos, mais empregos e uma vida digna para o nosso povo”, afirma.
Segundo a sindicalista, é mais um momento de protestar contra as mazelas produzidas pelo governo Bolsonaro. “O Brasil paga um preço alto pela escolha equivocada feita em 2018. Agora, temos que mudar essa realidade para reconstruir o Brasil, retomar o crescimento da economia e resgatar direitos que foram eliminados”, destaca.
O GRITO
Desde 1995, movimentos populares, grupos da sociedade civil e ordens religiosas se unem no dia 7 de setembro contra as mais variadas formas de exclusão. O tema da primeira edição, “Vida em primeiro lugar”, se tornou permanente nesses últimos 28 anos. Em 2022, ano que marca o bicentenário da Independência do Brasil, a ação coletiva tem como objetivo denunciar injustiças na construção da soberania nacional e negligências do governo Bolsonaro.
com informações da CTB Regional Sul
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