Primeiro, o site Antagonista informou que o ministro Milton Ribeiro deveria perder o cargo, pois o presidente Jair Bolsonaro (PL) já havia decidido que o demitiria até o dia 1º de abril.
Agora, a colunista Malu Gaspar, de O Globo, afirmou que Ribeiro deve pedir licença do cargo ainda nesta segunda (28). No seu lugar deve assumir o secretário-executivo do MEC, Victor Godoy. Segundo aliados do ministro e de Bolsonaro, foi o próprio ministro da Educação que tomou a iniciativa e informou ao presidente e seu entorno da decisão.
Pressionado por acusações de corrupção no Ministério da Educação, envolvendo liberação de verbas para prefeitos a pedido de pastores, e citando o presidente Bolsonaro, Ribeiro voou de São Paulo para Brasília no sábado. Na noite deste domingo (27) teve uma conversa com Bolsonaro, na qual debateram a saída temporária do titular do MEC.
Desde a semana passada, um grupo de aliados do presidente tentava convencer Bolsonaro e Ribeiro a aceitar a licença – solução alternativa à demissão, à qual Bolsonaro vinha resistindo.
RESUMO DA ÓPERA – A licença é um tapa na cara da sociedade, pois os áudios e as denúncias feitas por vários prefeitos confirmam a corrupção do ministro e a ingerência de pastores no governo. Até a bancada evangélica lavou as mãos ao observar a gravidade do fato. É mais um que comete absurdos e vai sair como se não tivesse acontecido nada. Isso não livra Ribeiro das investigações da Polícia Federal e de possível crime de responsabilidade à frente de um dos mais importantes ministérios do governo federal. Também não tira a mancha de um governo e um presidente com vários escândalos na conta.
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