Criada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) durante a pandemia, a ação Mão Solidária recebeu o prêmio Pacto Contra Fome, entregue pelas Nações Unidas (ONU) nesta quinta (26). A iniciativa de doação de alimentos surgiu em Recife (PE).
A premiação é organizada pelas agências da ONU: a Unesco e a FAO. A cerimônia realizada em São Paulo (SP) e o prêmio foi entregue a Paulo Mansan, membro da coordenação nacional do MST e um dos idealizadores do projeto.
Mansan explicou como surgiu a ação. “No início da pandemia, com o lockdown, aqui em Pernambuco, dentro do Armazém do Campo do Recife, a gente criou algo chamado Marmita Solidária, que nós poderíamos dizer que foi o primórdio de tudo. Em menos de 48 horas nós saímos da produção de 50 marmitas para duas mil marmitas diárias, que nós mantivemos por por um ano e meio, diariamente”, conta, lembrando que, apenas no Recife, foram entregues 1,6 milhão de marmitas nos últimos três anos.
Um desdobramento do Mãos Solidárias se tornou política pública, com o Cozinhas Solidárias sendo integrado ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), em julho. A integração foi resultado de um projeto de lei proposto pelo deputado federal Eduardo Boulos (PSOL-SP)
com informações do Brasil de Fato
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