Divulgada nesta sexta (11), uma pesquisa do IBGE mostra que, em 2021, considerando-se a linha de pobreza monetária proposta pelo Banco Mundial, a proporção de pessoas pobres no país era de 18,6% entre os brancos e praticamente o dobro entre os pretos (34,5%) e entre os pardos (38,4%). Os dados são do estudo Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil.
Segundo o analista do IBGE João Hallak, “as populações preta e parda representam 9,1% e 47% da população brasileira, respectivamente. Mas, nos indicadores que refletem melhores níveis de condições de vida, a participação dessas populações é mais baixa”.
Na taxa de pobreza, o IBGE considerou a linha de U$$ 5,50 diários (ou R$ 486 mensais per capita). Na linha da extrema pobreza, (US$ 1,90 diários ou R$ 168 mensais per capita), as taxas foram de 5% para brancos, contra 9% dos pretos e 11,4% dos pardos.
DESEMPREGO, INFORMALIDADE E RENDA
A taxa desocupação também é maior entre os negros. O levantamento mostra que, enquanto entre a população branca era de 11,3%, para a preta ficou em 16,5% e para a parda, em 16,2%.
Com relação à informalidade também. Em 2021, a taxa entre a população ocupada ficou em 40,1%, sendo 32,7% para os brancos, 43,4% para os pretos e 47% para os pardos.
E sobre o rendimento médio, os trabalhadores brancos (R$ 3.099) superavam o de pretos (R$ 1.764) e pardos (R$ 1.814) em 2021.
com informações do g1
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