Cadê o Zé Gotinha? Em uma pesquisa realizada no final do ano passado, a Fiocruz concluiu que mais de 80% dos pais queriam vacinar seus filhos contra a COVID-19. Agora que a campanha começou, essa vontade parece ter mudado…
Até o momento, menos de 20% das crianças de 5 a 11 anos se vacinaram contra a COVID-19 no Brasil, totalizando menos de 4 milhões de pequenos.
A maioria dos estados não conseguiu vacinar nem 15% das crianças até o momento, embora exista a possibilidade de subnotificação das aplicações.
“Tá faltando dose?” A questão atual não parece ser essa, visto que o governo federal já distribuiu aos estados aproximadamente 9,3 milhões de vacinas pediátricas. Se sobrarem doses, elas podem vencer e ser desperdiçadas.
Os motivos…
Ao que tudo indica, as principais razões para a não vacinação são o medo de reações adversas, a opinião de que a vacina precisaria de mais tempo de desenvolvimento para ser considerada segura e que as crianças não correm riscos graves.
O que diz o Ministério da Saúde? O ministro Queiroga afirmou que todas as vacinas foram desenvolvidas em curto espaço de tempo, mas que é preciso avançar para levar os pais a buscarem pela vacinação, sem obrigá-los.
Já os pesquisadores da Sociedade Brasileira de Imunizações e da Sociedade Brasileira de Pediatria dizem que as chances de uma criança ter quadros graves de COVID-19 superam qualquer risco de evento adverso relacionado à vacina da Pfizer.
Nos EUA, dentre as mais de 8 milhões de crianças vacinadas (30% do total), apenas 4% tiveram eventos adversos — e, desses, 97% foram leves.
Zoom Out: Segundo o Ministério da Saúde, + 1.400 crianças morreram por conta da COVID e as hospitalizações triplicaram de janeiro de 2021 para este ano.
Veja o ranking dos estados:
Com Informação The News e G1
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