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Pastor propõe quebrar urnas e chama baianos de vagabundos

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Villar ao lado de Bolsonaro

Uma conversa gravada no Telegram mostra que ao terminar o primeiro turno das eleições (em 2/10), um grupo de extrema direita chamado “Nova Direita 70 milhões”, com 182 mil membros, começou uma articulação sobre como atuar para reverter uma possível vitória de Lula (PT) no dia 30. Ouça o áudio ao final da matéria.

Parte das conversas realizadas em chats do Telegram (entre 3 e 23 de outubro) foi gravada por uma fonte que pediu para não ser identificada. Nas gravações analisadas pela Agência Pública, destaca-se Jackson Villar da Silva, evangélico, pastor e presidente do “Acelera Para Cristo”, que organizou motociatas com o presidente Jair Bolsonaro (PL).

Villar diz que vai provar fraude nas urnas. “Só não pode falar que vai provar a fraude. Se falar isso aí os caras vão derrubar o canal. Tem que ser uma coisa sutil, com sabedoria, entendeu?”, diz nos chats. Ele insinua a necessidade de cometer crimes. Fala sobre a necessidade de “quebrar esquerdistas no cacete”, conclama seus seguidores a “quebrar a urna eletrônica no pau”.

ATAQUE AOS BAIANOS

O evangélico mostra seu preconceito contra os baianos, se referindo como “descarados e vagabundos” por terem votado, em sua maioria, em Lula. “Baiano é gente boa, mas ele é meio descarado. É falso. Eu conheço a natureza do baiano, o negócio dele é se requebrar”, diz o empresário, que já foi cantor gospel.

OUÇA O ÁUDIO:

com informações do UOL

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