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Ex-sócio de Flávio Bolsonaro ameaça colocá-lo na cadeia

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Flávio, Bolsonaro e Alexandre Santini (Facebook)

Mais uma bomba deve estourar no colo da família Bolsonaro. Trata-se de Alexandre Ferreira Dias Santini, ex-sócio do senador Flávio Bolsonaro (PL) em uma loja de chocolates da Kopenhagen. Aliás, segundo o Ministério Público do Rio (MP-RJ), foi aberta para lavar dinheiro. O empresário ameaça contar tudo. “Se eu quiser, eu ponho o Flávio na cadeia. Com o que eu tenho na mão, ele vai preso. Sei tudo da vida dele”, afirma.

De acordo com a Revista Fórum, a lista de segredos é extensa e inclui desde mesadas para manter o silêncio de Fabrício Queiroz até indícios de tráfico de influência no governo de Jair Bolsonaro (PL). Desde o primeiro turno da campanha eleitoral do ano passado, os dois estão rompidos, sem explicar os motivos da briga.

No primeiro semestre deste ano, Santini mandou alguns recados cifrados pelas redes sociais para Flávio. “Não adianta tentar escapar, tudo é questão de tempo, pois provas não faltam para seus inúmeros ‘crimes na política’ que vão te levar para a PRISÃO”, chegou a escrever o ex-sócio em um dos posts, sem citar o senador nominalmente.

TRANSAÇÕES SUSPEITAS

O empresário cobra do senador um valor milionário (R$ 1.473.344,46), a título de “acerto de contas” e não diz abertamente tudo o que sabe. Além disso, ele se coloca como um homem-bomba, detentor de segredos que, assegura, podem explodir a carreira de Flávio Bolsonaro.

Recentemente, os advogados de Santini enviaram ao senador uma notificação extrajudicial, a qual a coluna de Rodrigo Rangel no Metrópoles teve acesso. Santini afirma que ficou no prejuízo ao abrir com Flávio Bolsonaro a Bolsotini Chocolates e Café Ltda, razão social da loja de chocolates instalada no shopping Via Parque, na Barra da Tijuca.

Alexandre Santini afirma, ainda, saber de transações em dinheiro vivo que incluem aquisições milionárias de imóveis feitas por Flávio, pagamentos de despesas pessoais com recursos de origem suspeita, supostamente obtidos graças à influência do senador durante o governo do pai, e também como administrou o silêncio de Fabrício Queiroz durante o escândalo das rachadinhas.

com informações da Revista Fórum

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